Se você é pai ou um estudante em potencial, precisa entender as táticas do professor secular. Para muitos deles, “vencer” significa levar os alunos a adotar uma ideologia de esquerda radical — seja por concordância explícita ou por uma influência lenta e sutil. A concordância nem sempre é exigida de imediato. Às vezes, tudo o que eles querem é a perda gradual da confiança em qualquer outra coisa. O grande objetivo, no entanto, é a desconversão final do cristianismo e a aceitação de algo como a filosofia da “zona segura” LGBTQ+ promovida na Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos.
Minando o Cristianismo: A Verdadeira Estratégia
A estratégia de muitos professores seculares é simples: minar o cristianismo. Por quê? Porque o cristianismo ainda é o principal obstáculo à sua ideologia radical de esquerda. Sem isso, o objetivo deles está ao alcance.
Se você tivesse que adivinhar a religião de um estudante, estatisticamente, você poderia apostar no cristianismo e teria grandes chances de acertar. O cristianismo ainda é a base de referência para moralidade, identidade e verdade para muitos estudantes, ainda que de maneira fragmentada. O ensino cristão é o principal obstáculo ao marxismo que está no cerne da esquerda radical.
E isso é um problema — para eles.
Os ensinamentos do cristianismo são fundamentalmente incompatíveis com a visão da esquerda radical sobre sexo, gênero, verdade, poder e a vida ideal. Portanto, não é apenas uma questão sobre “diálogo” ou “colaboração”. Antes de converterem um estudante à sua cosmovisão, eles devem, primeiramente, abalar a confiança do estudante no cristianismo. Mine a fundação, e o resto da estrutura cairá. Essa é a estratégia. Suas táticas vêm a seguir.
Como a Estratégia é Colocada em Prática: Táticas Que Você Precisa Conhecer
Essa estratégia para minar o cristianismo é colocada em prática por meio de diversas táticas reconhecíveis. Para pais e estudantes, vale a pena conhecê-las — não apenas para reconhecer o que está acontecendo, mas também para perceber o quão despreparados muitos desses professores estão para a vida intelectual que afirmam levar. As Escrituras dizem claramente: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:22). O que testemunhamos em muitas salas de aula atualmente é uma aplicação em tempo real desse versículo. Vamos examinar algumas de suas táticas mais comuns. Começaremos com três — mas a lista, infelizmente, está sempre crescendo.
Tática nº 1: Minar a Palavra de Deus
A primeira e mais fundamental tática é minar a autoridade das Escrituras. Isso pode tomar a forma de um ataque direto — zombando da Bíblia como ultrapassada, opressiva ou absurda — ou de uma abordagem mais sutil: selecionando versículos isolados para apoiar a ideologia radical de esquerda.
Por exemplo, tenho uma colega — abertamente anti-cristã — que afirma que Mateus 25:40 (“O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram”) é o melhor versículo da Bíblia. Por quê? Porque ela acredita que isso prova sua filosofia social progressista. Na interpretação dela, tudo o que você precisa fazer é defender as chamadas minorias sexuais, e você estará fazendo exatamente o que Jesus disse. Não há necessidade de sã doutrina. Não é preciso entender toda a Bíblia. Basta pegar um único versículo e usá-lo como arma. Incidentalmente, vale ressaltar que, neste versículo específico, Jesus está falando sobre os crentes.
Mas isso é apenas uma parte da tática. O próximo passo é acusar os cristãos de verdade de não viverem à altura do versículo. Ela alegará que os cristãos conservadores não se importam com os pobres ou marginalizados — sem mencionar o fato (que os estudantes raramente ouvem) de que os cristãos conservadores superam os professores ateus por uma margem impressionante quando se trata de caridade, adoção, missões, ajuda em desastres e atos práticos de compaixão.
Contudo, os alunos não sabem disso. Assim, a professora cria uma imagem: a Bíblia está ao lado dela, e os cristãos são hipócritas que não vivem de acordo com ela.
Você vai perceber que ela nunca menciona João 6, onde Jesus repreende a multidão por segui-Lo apenas para conseguir pão, em vez do Pão da Vida. Ela não está interessada em todo o conselho de Deus — apenas nos versículos que podem ser distorcidos para servir à sua agenda ideológica.
Há outras variações dessa tática. Uma manobra comum é negar que a Bíblia sequer ensine que a homossexualidade é pecado. “Isso está apenas em Levítico”, dirão eles, “e nenhum cristão segue mais aquilo.”
Eu chamo isso de tática do “Será que Deus realmente disse?”. Assim como a serpente no jardim, o professor secular começa semeando a dúvida: Será que Deus realmente disse isso?
Ele realmente disse que a homossexualidade é pecado?
Ele realmente definiu masculino e feminino?
Ele realmente estabeleceu a ordem moral que encontramos nas Escrituras?
Se eles conseguirem fazer o aluno duvidar da clareza, autoridade ou consistência da Palavra de Deus, eles venceram a primeira batalha.
Tática nº 2: Vilipendiar o Cristianismo
A segunda tática consiste em vilipendiar o cristianismo — retratá-lo não como a origem dos maiores progressos morais e sociais da civilização, mas como a causa de todo o mal histórico. Isso vem diretamente do manual marxista clássico, então qualquer pessoa familiarizada com os últimos 150 anos de ideologia deve prever isso a quilômetros de distância.
Infelizmente, a maioria dos pais presume que já superamos esse tipo de propaganda. E a maioria dos alunos, nascidos bem depois da queda da URSS, nunca ouviu uma contestação. Então, eis o que lhes será dito:
O cristianismo inventou a escravidão.
O cristianismo promoveu a pobreza.
Os cristãos lutaram para manter as pessoas oprimidas.
Evidentemente, se você pesquisar a fundo, sempre achará alguém — em algum lugar — que se autodenominava cristão e falou algo insensato ou pecaminoso. Isso não é difícil. Mas essa não é a verdade [maior]. A verdade é esta: o cristianismo deu origem a orfanatos, hospitais e universidades. Introduziu o Estado de Direito, a dignidade do indivíduo e a base para o crescimento econômico e os direitos humanos. O cristianismo proporcionou a nações inteiras a esperança de um futuro melhor nesta vida — e na próxima.
Você não ouvirá isso na maioria das salas de aula. Em vez disso, os estudantes ouvirão que o cristianismo apoiou a escravidão. Mas a realidade histórica é que a escravidão era universal no mundo antigo. O cristianismo a questionou e, finalmente, a aboliu em nações cristianizadas — ao passo que ainda subsiste hoje em sociedades não cristãs.
Por que os professores escondem isso? Porque a tática é planejada para fazer com que os estudantes (especialmente os estudantes brancos, do sexo masculino e cristãos) se sintam envergonhados de sua própria herança, de sua fé e de suas famílias. Essa vergonha os torna mais maleáveis. Uma vez que um estudante se envergonha do cristianismo, ele pode ser mais facilmente reprogramado e sofrer lavagem cerebral. Os marxistas sabiam disso. E os professores de hoje ainda estão usando a mesma tática com uma habilidade perturbadora.
Tática nº 3: Ensinar Que Não Faz Diferença Nenhuma
Essa tática gira em torno do desvio de foco. Ao contrário das duas primeiras, que confrontam o cristianismo diretamente, esta tenta contorná-lo completamente. O professor simplesmente evita mencionar a Bíblia. Por quê? Porque atacá-la diretamente pode levar o aluno a abri-la — e aí o risco é que o aluno possa realmente se convencer pela sua veracidade. Então, em vez disso, a tática é o silêncio.
O professor comunica — direta e indiretamente — que o estudante pode levar uma vida boa, significativa e moral sem jamais saber o que a Bíblia diz. Se as Escrituras forem mencionadas, são descartadas com um comentário casual e desdenhoso: “Ah, a Bíblia? Claro, tem algumas coisas boas ali — para quem gosta desse tipo de coisa.”
A mensagem é clara: a Bíblia é irrelevante.
Não é perigosa. Não é sagrada. Apenas… secundária.
Ultrapassada. Desnecessária. Jogada para segundo plano.
Essa é a manobra de desvio em sua forma mais apurada — porque deixa o aluno indefeso. Não há batalha a ser travada se o próprio campo de batalha for ignorado. O professor desloca o foco do aluno para carreira, ativismo, expressão de sua identidade — qualquer coisa, menos a verdade divina. E com o tempo, o aluno começa a acreditar na mentira de que a neutralidade é viável e que as grandes questões da vida — verdade, significado, moralidade, destino — podem ser respondidas sem levar Deus em consideração. Mas isso não é neutralidade. Isso é secularismo disfarçado.
Identifique a Tática: Um Desafio para os Estudantes
Reconhecer essas táticas é o primeiro passo para perceber como certos professores utilizam o tempo de aula—não para educar—mas para levar adiante uma estratégia de desconversão de estudantes cristãos. Inclusive, você pode até transformar isso em uma espécie de brincadeira. Desafie seus amigos:
- Quem consegue identificar mais táticas em uma única aula?
- Qual curso possui o maior número de professores guiados por ideologias em sua grade curricular?
- Quem consegue fazer a ligação mais clara entre as táticas e a estratégia maior?
Marquem seus pontos. Comparem suas anotações. E quando estiverem preparados, mandem seus resultados — eu asseguro que eles serão vistos por aqueles que supervisionam a universidade. Porque, vamos ser claros: os contribuintes não estão financiando essa bobagem.[1] E isso certamente não pode ser chamado de “educação”.
Referências:
[1][Nota do editor: Pelo menos, os contribuintes não deveriam ter que financiar qualquer tipo de intolerância antirreligiosa, doutrinação anticristã ou táticas de desconversão.]
Recursos Recomendados:
[Nota do tradutor: recursos disponíveis em inglês]
Predadores Intelectuais: Como Professores Atacam Estudantes Cristãos (“Intellectual Predators: How Professors Prey on Christian Students”, em inglês) (DVD) (mp3) (download em mp4)
Todas as Religiões Podem Ser Verdadeiras? por Frank Turek (“Can All Religions Be True?”, em inglês) (mp3)
Jesus Era Intolerante? por Frank Turek (“Was Jesus Intolerant?”, em inglês) (DVD e mp4)
Um Outro Evangelho? por Alisa Childers (“Another Gospel?”, em inglês) (livro)